Acredito, genuinamente, que há um explorador adormecido em cada um de nós. Não falo do turista que coleciona check-ins, mas do nômade ancestral que carregamos no DNA. Aquele que viaja não apenas para “ticar” pontos turísticos, mas pra olhar pra dentro, questionar certezas, se reconfigurar. Esse espaço nasceu pra acordar esse explorador que nos habita.
Tenho um fascínio pelo digital desde os primórdios da internet, escrevendo em fotolog lá em 2004. Depois, em 2013, criando um blog e monetizando, aplicando fórmulas e me cansando delas. O que sempre me atraiu no digital era o fato de poder me expressar e de me conectar com pessoas.
Esse blog é um retorno ao essencial. Um protesto contra o “instagramável” e um chamado às experiências e conexões reais. Exploradores por natureza acreditam que viajar é um ato de [re]conexão: com lugares, pessoas, histórias e com a nossa própria inquietação.
Por aqui, a ideia é trazer informações práticas, mas principalmente, histórias, com sabores, texturas e vivências. Se isso faz sentido pra você, pegue seu boné e vem! Somos exploradores por natureza: curiosos, inquietos, em movimento.
Nasci em Araçatuba SP, mas cresci em Campinas. E aos 45 do segundo tempo decidi atender um chamado antigo: viajar sozinha.
Tinha esse ‘desejo secreto’ há anos, mas deixei esquecido no fundo do baú. Cheguei a acreditar que nunca se realizaria, até que 2025 chegou trazendo uma revolução interior.
No meio dessa revolução, me dei conta de que estava vivendo um sonho antigo: eu já tinha um trabalho que me permitia liberdade geográfica. A pergunta então ecoou: por que não tava usufruindo disso?
Dali em diante, foi um turbilhão. Planejei minha primeira viagem solo com uma energia que eu mesma não reconhecia. O medo existia, mas o maior medo era o de não ir.
E assim fui. Dirigindo em estradas, com a playlist no volume certo.
Muita coisa aconteceu em pouco tempo. E tem acontecido. Viajar sozinha tem dessas coisas, de fazer a gente se questionar, se testar, se reinventar.
E por isso criei este blog: um espaço de conversa. De troca. Pra compartilhar dicas práticas sim, mas principalmente, pra explorar todas as nuances que uma viagem solo traz.
Acompanho outras viajantes solo, que me inspiram muito, assim como amigas que me encorajaram a sair da zona de conforto. Se, no caminho, eu puder inspirar ou acender um ‘e se…’ em alguém, já vai ter valido a pena!
